(Continuação da história iniciada no blog Do Alto da Montanha- Nelson Toledo)
Meu primo Renan se junta a nossa turma pegando emprestada uma bike cheia de teias de aranha. Pneus calibrados, era hora de pegar estrada. Não se fazem mais Lobinhos como antigamente, e alguns começam a ficar para trás. Tudo bem, o rapaz passou a manhã trabalhando, vou dar um desconto...
Ficou combinado que passaríamos no Parque Cremerie antes de ir para o Morro do Cortiço. Chegando lá, vimos a plaquinha que não é permitido a entrada de bikes. Bom, demos 1 real pro tiozinho que vendia algodão-doce e este ficou vigiando nossas “magrelas”, amontoadas na entrada do parque.É sempre muito bom pra mim voltar nesse parque. Me traz recordações de infância, como do dia que empurrei minha prima Rafaela no lago dos pedalinhos. Boas lembranças...
Sebo nas canelinhas novamente, pedalamos até o bairro São Sebastião, casa do nosso amigo Fernando Alemão. Ele não estava, mas já tínhamos ligado para seus pais pra ver se podíamos deixar as bikes lá para podermos fazer a caminhada até o Cortiço. Aproveitamos a gentileza da mãe do Alemão pra encher nossas garrafas de água, nosso combustível. De lá partimos para a Igrejinha, local marcado para encontrar o Antônio Jr. e a Taís, que viriam de carro. Enquanto eles não chegavam tratei de achar uma padaria pra comprar um lanchinho básico.
Todos a postos, iniciamos a caminhada. Bastante conversa, algumas fotos. Essa caminhada é bem tranqüila, logo chegamos ao cume. Um belo visual com uma brisa refrescante constante. Mais fotos. Eis que surge um caminhante solitário no cume da montanha, e seu rosto era conhecido pra mim. Era o Stefan Reynold, um amigo dos tempos do parapente. Conversamos bastante sobre aquela época e relembramos bastantes histórias. Ele estava lá pelo mesmo motivo que nós: ver o pôr do Sol. Mas nosso astro resolveu se esconder atrás de umas nuvens, fazendo charme. Não faz mal, voltaremos outro dia.
A descida foi bem rápida, em determinados trechos todos corriam. Pra descer todo santo ajuda. Me lembrei do meu joelho podre, que já começava a dar sinais. E ainda tínhamos que pedalar até minha casa!
Voltamos na casa do Alemão para pegar nossas bikes. Seu pai estava com um sorriso besta na cara, o Flamengo tinha ganhado o Vasco (eu e Eric somos vascaínos). Tivemos que agüentar as piadinhas. Sua mãe nos aguardava com uma deliciosa surpresa: cuca de banana! (como ela adivinhou que eu adoro isso?).
Eu tinha uma preocupação: teríamos que andar boa parte do trecho na estrada, sem muita iluminação. Nelson foi o batedor do grupo, usando minha lanterna de cabeça virada para trás para que os carros na estrada pudessem nos ver. Em determinado ponto, achamos melhor empurrar as bikes no acostamento, para evitar acidentes. Demoramos um pouco mais, mas chegamos bem
2 comentários:
Não me lembro dessa parte em que fiquei pratrás não, só se foi por algum problema mecânico, alguma de minhas articulações talvez, rs. Bem deve ter sido depois que eu parei pras primeiras fotos na estrada, problemas no câmbio. É foi isso mesmo.
Cara, vc já jogou a sua prima no lago do Cremerie ??? Deve ter sido por isso que ela foi embora da cidade, trauma de vc !!! Huiahau !
Mais uma aventura pra ficar na história Lobin, continuaremos buscando esses 5%, na presença dos amigos qualquer aventura será inesquecível ;)
Ah, faltou dizer que "quem ficou pra trás, foi o primeiro a chegar na casa do Alemão, pangaré !!!!
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