O macaco-branco (Brachyteles Rogerinus) é endêmico da Mata Atlântica. De hábitos diurnos, gosta de viver na copa das árvores sempre à procura de alimentos. A base de sua alimentação é a banana-nanica (até hoje os cientistas não explicaram o motivo desse nome já que trata-se de uma banana enorme). Eventualmente ingere água que passarinho não bebe, causando um perigoso cambaleio na sua locomoção entre os galhos. Dorme tarde, sempre com um olho bem aberto.
Possui longas madeixas loiras e olhos azuis. Durante a época de muda, tais madeixas caem e dão lugar a um pêlo espetado e baixo, formando um visual “emo”. Na época do acasalamento é possível ouvir seu canto bem afinado em toda a floresta, parecendo até uma espécie de melodia heavy metal, para atrair a fêmea.
É raro de ser encontrado em nossas florestas por ter sofrido grande processo de caça predatória do homem. Sua cauda era muita apreciada na confecção de espanadores de pó, motivo que quase o levou à extinção total. Até hoje, seu rabo vale um bom dinheiro.
Apesar de não ser gordo, vive quebrando galhos para os membros do seu grupo. É macaco velho, não mete a mão em cumbuca!
2 comentários:
Nossa, dessa vez eu rachei o bico aqui. Mas foi providencial saber do fato, agora é nosso dever cuidar da segurança desse exemplar raro da fauna serrana, e protegê-lo de seus terríveis predadores, sobretudo dos Lobinhos, conhecidos apreciadores do rabo desse pobre primata.
Macaco Branco = Rogério Kreischer
Postar um comentário